Natural do Recôncavo Baiano, da
cidade de Santo Antônio de Jesus, Almir Côrtes é um multi-instrumentista
especializado em cordas dedilhadas, como violão, bandolim, violas e guitarras.
Com carreira internacional, apresenta-se nos Estados Unidos desde 2010,
representando o Brasil em eventos como o Latin Music and Culture
Celebration (Berklee College of Music), Mandolin
Symposium e New England Choro Camp. Formado em violão pela UFBA, é
mestre e doutor em Performance Musical pela UNICAMP, com pesquisas sobre Jacob
do Bandolim e improvisação na música brasileira. Com seis álbuns lançados, já
se apresentou em palcos do Brasil, Estados Unidos, Europa, Cuba, Argentina e
Chile, em festivais como Sesc Brasil Instrumental, California Brazil Camp e
Lotus World Music & Arts Festival. Integrou a Orquestra Filarmônica de
Violas, foi artista visitante na Indiana University e na San Francisco State
University, e dividiu o palco com nomes como Roberto Mendes, Guinga,
Armandinho, Anat Cohen, Mike Marshall e David Grisman. Atualmente, é professor
de Música Popular no Instituto Villa-Lobos da UNIRIO, onde coordena a Orquestra
de Cordas Dedilhadas. Desde setembro de 2024, atua em Colaboração Técnica
Docente no CECULT/UFRB, em Santo Amaro, Bahia.
Beatriz Alessio é uma
pianista de intensa atividade concertística e pedagógica. Professora da
Universidade Federal da Bahia (UFBA) desde 2011, é também colaboradora em
várias instituições de ensino da América Latina. Inquieta, possui ampla atuação
universitária, tanto na extensão como na pesquisa. coordenando projetos que vão
desde investigações sobre a atuação profissional do pianista, atividades de
difusão da música para piano de concerto – com o grupo Soteropianistas, formado
por seu alunos - até a difusão da Escola Russa de piano para crianças a partir
de 6 anos. Desde 2014 é pianista do Quarteto Metamorfosis, hoje grupo estável
da UFBA. O conjunto desenvolve uma importante atividade de divulgação do
repertório universal , além de obras de autores locais, escritas especialmente.
O Metamorfosis já realizou 4 turnês na América Latina e duas turnês europeias. Desde
muito jovem dedica-se à música contemporânea e brasileira, tendo executado
diversos registros de música solo e camerística do século XXI. Estudou
profundamente a obra de Gilberto Mendes em vários anos de pesquisa sob a
orientação direta do compositor, trabalho que resultou em numerosos recitais e
gravações, entre elas a primeira gravação mundial dos Estudos para piano de
Mendes para o selo italiano CUT Records. Natural de Santos, SP, Beatriz Alessio
estudou em sua cidade natal com Marilena Rossi e diplomou-se na escola musical
Henrique Oswald. Em São Paulo, estudou com José Eduardo Martins e Beatriz
Balzi, graduando-se e obtendo título de Mestre em Piano pela USP. Por três anos
aperfeiçoou-se na Universidad Nacional de San Juan, Argentina, na classe do
destacado professor, pianista e compositor Miguel Angel Scebba. Agraciada com
as Bolsas CAPES e FAPERJ concluiu seu Doutorado en Práticas Interpretativas em
2014 na Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO), sob a
orientação de Lucia Barrenechea e Eduardo Monteiro.
O artista baiano Caio Brandão,
oriundo da cidade baixa (Salvador -Ba), músico e compositor, há mais de uma
década se dedica a desenvolver uma linguagem musical vanguardista através de
suas composições e estilo de tocar por meio da influência de ritmos brasileiros
como samba baiano, de João Gilberto, jazz, bossa nova, batuque, e cantiga
popular de maneira orgânica e experimental, baião, forró. Egresso do
curso de música popular pela UFBA, se dedica a pesquisar sobre etnomusicologia
nas horas vagas, visitando museus, terreiros e rodas de choro. Ao lado de
Sebastian Notini, atuou como produtor musical de Thiago Pondé no single Delírio
desvão (https://www.youtube.com/watch? v=BqEGYolW8og), lançado pela Ajabu
Records. O artista baiano Caio Brandão, participou do Festival da prefeitura de
salvador MUSA 2017, ganhou o prêmio, na ocasião(na categoria melhor música com
letra), com a canção Delírio desvão, tocando com o ilustríssimo Ivan Sacerdote
num duo de violão e clarinete. Essa canção também foi gravada por Thiago Pondé
um dos fundadores e idealizadores da cena Tropifágica. Caio é cofundador do
coletivo PANGEA, onde teve importante atuação cultural , principalmente em
2017, 2018 na Freedom soul (cidade baixa), casa cultural que tem curadoria de
DJ Leandro vitrola. Foi integrante do Regional Massaranduba, de choro e
instrumental de forró, faz parte da banda base da Roda de Choro do Batatinha, e
faz parte do núcleo da roda de Choro da Escola de música da Universidade
federal da Bahia ( EMUS- UFBA), onde é formando no curso de Bacharel em
música popular, e realiza um projeto de roda didática nas terças e a roda de
choro aberta, para a comunidade, servidores , estudantes.
Possui Bacharelado em Música pela Faculdade Mozarteum de São Paulo (1999); Mestrado em Musicologia pela Universidade de São Paulo (2005); e Doutorado em Música pela Universidade Federal da Bahia (2010). Atualmente é professor adjunto (Trompa) da Universidade Federal da Bahia/UFBA e regente da Filarmônica UFBA. Integra o grupo de música antiga da USP como especialista em trompa do período Clássico. Atua principalmente nos seguintes temas: instrumentista, professor, educação musical, bandas de música, performance e prática de conjunto.

Clara Solano
Clara Solano é instrumentista, cantora, fotógrafa e educadora musical baiana. Nascida em Salvador e criada na Chapada Diamantina, a multiartista atualmente se dedica ao curso de Música Popular na UFBA — onde estuda flauta transversal — e aos trabalhos de Fotografia Humanizada. Em sua musicalidade, Clara traz elementos da cultura popular nordestina, MPB e percussão corporal.
Gabriela Machado
Flautista, educadora e
compositora atuante na área popular e erudita. Após três décadas como
instrumentista, a artista lança, em 2024, seu primeiro projeto autoral,
intitulado “Equilibrando no Acupe”, onde assina as composições, os arranjos e a
produção musical. A concepção musical deste trabalho é orientada pela mescla de
sonoridades da flauta popular e a experiência sinfônica da compositora. O álbum
encontra-se disponível nas principais plataformas de streaming. Desde 2022 é
doutoranda na Universidade Federal da Bahia com tema voltado para a utilização
da criatividade em práticas coletivas, integra o Núcleo de Choro da Escola de
Música da UFBA, desde 2023, onde desenvolve práticas didáticas como as Oficinas
de Choro e Roda didática. Concluiu, em 2019, o mestrado pela UNICAMP, com tema
relacionado ao choro “Qual linha guia este choro? - propostas de inflexões e
articulações nas melodias dos choros, polcas, schottischs, maxixes e
choros-sambados- a partir de sua estrutura rítmica”. Compõe o grupo Câmaranóva,
composto por 16 instrumentistas, idealizado pelo compositor e arranjador Felipe
Senna, com lançamento dos álbuns “Overture”, em 2024 (Proac/SP 2023), “Câmara
Brasileira”, em 2023 e a produção de 8 Minidocs (hospedados no YouTube) com
composições de Léa Freire, Silvia Góes, Felipe Senna, Filó Machado, Arismar do
Espírito Santo, Amilton Godoy, Edu Ribeiro e Douglas Braga (Proac/SP 2019). Participou,
em 2023 da gravação do CD “DDG 19” da compositora Débora Gurgel (Proac/SP
2022). Atua nos grupos instrumentais com repertório de música brasileira:
Quintal de Fulô e Choro de Bola. Participou do Choronas, grupo no qual foi
solista durante 19 anos com três CDs gravados (Atraente/2000, Choronas
Convida/2004 e O Brasil toca Choro/2008) e do Quarteto Quadrantes com dois CDs
gravados (Passos Largos, 2013 e Sinuosa, 2016). Participou do AmplifyHer
Brasil, um projeto piloto de mapeamento da produção das mulheres musicistas no
Brasil, uma parceria da University Manchester Metropolitan, University Napier
Edinburgh e Universidade de São Paulo. Foi
convidada para o Unimúsica 2020 organizado pela Difusão Cultural - UFGRS com o
tema “Forrobodó – Quando elas tocam” e o IX Enecim - UFG com o tema “Mulheres e
os grupos instrumentais”. Ganhou o prêmio “Estímulo para Jovens Solistas” da
Secretaria de Cultura (SP) e foi contemplada com os projetos “Elementos
Populares na Música Erudita” - Duo flauta e violão (PAC/SP 27) e “Música
Instrumental Brasileira nas Escolas – Show Pedagógico”, (LINC/SP) com o grupo
Choronas. Na área sinfônica participou de várias orquestras: Sinfônica de Santo
André, Sinfônica de Santos, “Sinfonia Cultura” da Rádio e Televisão Cultura de
São Paulo e por último, Banda Sinfônica do Estado de São Paulo.
Jarder Jardineiro iniciou seus estudos na Filarmônica Nossa Senhora Imaculada Conceição, Macaúbas-BA, onde atuou como clarinetista. Após se mudar para Salvador, ingressou no Curso de Bacharelado em Instrumento da Escola de Música da UFBA, onde é graduando e faz parte da Filarmônica UFBA e da Orquestra Sinfônica da UFBA. Integra também a Oficina de Frevos e Dobrados do maestro Fred Dantas. Fez parte da Orquestra Juvenil da Bahia e da Castro Alves, do programa NEOJIBA. Concomitantemente, é clarinetista do grupo Ternoar, com o qual foi premiado no 2° Festival de Verão do Campos de Jordão. Além disso, realiza pesquisas e é membro do Núcleo de Choro da EMUS-UFBA, tendo atuado na organização do 1° Encontro de Choro da EMUS-UFBA. Participa do corpo artístico da Roda de Choro Batatinha. Vale destacar também sua participação no 3° Encontro de Clarinetista de Paraíba, Festival de Música de Penedo-AL, FIMUCA da UFRN, 1° Festival Internacional de Clarineta da Bahia, e 1° Encontro de Choro da UFBA.
Jéssica é bacharel em Música pela UNESP e tem
uma trajetória marcada por importantes conquistas e experiências. Como
contrabaixista da OJESP, participou de turnês internacionais, gravações de CDs
e também atuou como chefe de naipe. Foi premiada no Concurso Nacional de Cordas
Paulo Bosísio (2013), foi finalista do Concurso Jovens Solistas da Osesp (2017)
e conquistou um prêmio no I Concurso Ligia Amadio para Mulheres Solistas
(2024). Sua formação musical começou no Instituto Baccarelli, onde estudou por
quatro anos com os professores Alexandre Rosa e Sérgio de Oliveira. Integrando
a Sinfônica de Heliópolis, participou de turnês nacionais e internacionais.
Jéssica também participou de festivais renomados, como o Festival de Campos do
Jordão, Música nas Montanhas (Poços de Caldas) e o Beethovenfest (Bonn,
Alemanha). Entre 2012 e 2016, estudou na EMESP, onde integrou a OJESP, e, em
2016, ingressou na Academia de Música da Osesp, sob a orientação de Ana Valéria
Poles. Durante esse período, apresentou-se com a orquestra como academista e,
posteriormente, como musicista convidada (2022). Jéssica também atuou como
professora no IV e V FECAM (Festival Camerata) em Indaiatuba (2022 e 2024). Atualmente,
é contrabaixista da OSBA e da OSUFBA, além de estar cursando o mestrado na
UFBA.
Iniciou na Banda da Guarda Mirim de Piracicaba, SP. Graduou-se em clarineta pelo Conservatório Dramático e Musical Dr. Carlos de Campos de Tatuí, SP. Obteve os graus de bacharel em clarineta pela Universidade Estadual de Campinas (1989) e de mestrado (MM) e doutorado (DMA), também neste instrumento, pela University of Washington em 1992 e 1994, respectivamente. Atualmente é professor titular de clarineta da Escola de Música da Universidade Federal da Bahia. Atua como professor dos cursos de mestrado e doutorado desta Escola, com trabalhos nos seguintes temas: clarineta, banda, ensino em grupo e método de banda. Além disso, desenvolve trabalhos de ensino de instrumentos para formação de bandas em comunidades. Tem atuado como clarinetista e regente de banda em diversos grupos e festivais. Foi membro da comissão de Community Music Activities da International Society for Music Education (ISME).
Pedro Fernando Acosta da Rosa é Professor Adjunto da Universidade
Federal da Bahia, músico, poeta, compositor, pagodeiro, sambista,
etnomusicólogo. Foi produtor cultural do Ponto de Cultura Campo da Tuca,
pesquisador da cena funk em Porto Alegre e das lutas dos Movimentos Sociais
Negros no sul do Brasil. Tem Licenciatura em Música pelo Centro Universitário
Metodista (2011), Especialização em Musica Universidade Feevale-Novo Hamburgo
(2015), Mestrado em Música pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul-UFRGS
(2016), Doutorado em Música pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (2020)
e Pós- doutorado em Música pela Universidade em Federal da Paraíba (2022). Foi professor
de música da Secretaria Municipal da Educação de Porto Alegre (SMED) (2014-2024)
e da Secretaria Estadual da Educação do Rio Grande do Sul (SEDUC) entre 2012-2024.
Tem experiência na área de Artes, com ênfase em Música atuando principalmente
nos seguintes temas: Educação para Relações Étnico- Raciais (ERER),
Etnomusicologia e Educação Musical. Atualmente é Presidente da Associação
Brasileira de Etnomusicologia Gestão (2022-2026); representa o ICTMD
(International Council for Traditional Music anda Dance) no Brasil; faz parte
dos grupos de pesquisas: GEAD (Grupo de Estudos de Antropologia e Deficiência);
ETNOMUS UFRGS (Núcleo de Etnomusicologia da UFRGS), que visa contribuir para o
estudo do patrimônio musical brasileiro e latino-americano, especialmente do
chamado Cone Sul; Colaborador do GEM (Grupo de Estudos Musicais) da UFRGS; e Coordenador
do Coletivo de Etnomusicologia Negra e professor do Programa de Pós- Graduação
em Música da UFBA. Currículo Lattes:
http://lattes.cnpq.br/5981702712146724
Rodrigo Picolé
Rodrigo ‘Picolé’ é percussionista
belo-horizontino, radicado na cidade de Salvador.Estudou com importantes
musicistas brasileiros e estrangeiros, como Stefon Harris, Mike Mainieri, Iuri
Passos, Santiago Reyther, Márcio Bahia, Cliff Korman e André ‘Limão’ Queiroz. Graduado
em Música Popular pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) é doutor em
Música pela Universidade Federal da Bahia (UFBA) e cursou o mestrado na
Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO). Atualmente leciona
percussão na Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB), onde desenvolve
diversos projetos de pesquisa e performance sobre a música popular. Em 2016
gravou “FEIRA”, disco de estreia do grupo mineiro Assanhado Quarteto – do qual
é fundador e integrante desde 2011 –, lançado e apresentado em diversas cidades
do Brasil e também no exterior. Realizou concertos e apresentações em cidades
diversas, como Paris, Lisboa, Nova Iorque, Melbourne, Sydney, Rio de Janeiro,
São Paulo, Belo Horizonte, Belém, Salvador, entre outras. Ministrou workshops e
masterclasses nas universidades de Melbourne, Monash, Universidad de la
República Uruguay e UNESP. Atualmente integra também o duo Queindá?, com a
musicista Aline Gonçalves, e atua, também em duo, com a
pianista Aline Falcão.
Natural de São Paulo, Suzana Kato iniciou seus estudos de violoncelo com Ângela Ferrari e graduou-se na Faculdade Santa Marcelina, sob a orientação de Ricardo Fukuda. Como bolsista da CAPES, obteve o título de mestre em 1995, pela City University of New York - Queens College, onde estudou com David Geber e Barbara Mellow. Em 2003 foi contemplada com uma bolsa de especialização da Fundação Vitae, tendo como orientador o Professor Robert Suetholz (ECA-USP). Em 2004, assumiu o cargo de professora de violoncelo na Universidade Federal da Bahia (UFBA), onde concluiu seu doutorado em Execução Musical em 2010. Como camerista, atuou ao lado de renomados artistas, como Aurèle Nicolet, Maria João Pires, Gyula Stuller, Miriam Fried, Paul Biss, Emmanuele Baldini, Benoît Willmann, entre outros. Atualmente, é integrante do Quarteto Metamorfosis e do Grupo de Intérpretes Musicais da Bahia, além de coordenar o Grupo de Violoncelos da UFBA. Foi integrante da Orquestra Sinfônica da Bahia, onde ocupou o cargo de violoncelista principal de 2007 a 2010.
Tadeu Maciel, percussionista, graduando em Licenciatura em Música na Universidade Federal da Bahia, membro fundador do Regional Massaranduba e do Conexão Choro, ambos grupos soteropolitanos e do Núcleo de Choro da Escola de Música da UFBA. Além dos grupos citados, atua como pandeirista freelancer, acompanhando artistas e grupos locais.
Washington Oliveira, cavaquinista e professor de música, mestre em Práticas Interpretativas (UFBA) e mestrando em Educação Musical ( UFBA). Estudou na Escola Portátil de Choro, tocou no Grupo os Ingênuos, Gente do Choro e Conexão Choro. Professor de Educação Musical da prefeitura de Dias D'Ávila e de Cavaquinho da Escola Estadual Manoel Novaes. Um dos Fundadores do Núcleo de Choro da UFBA. Desenvolve um trabalho voltado para o cavaquinho no choro e está finalizando o seu primeiro álbum autoral intitulado "Paixão Pelo Choro".
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