EQUIPE E CONVIDADOS



Almir Côrtes

Natural do Recôncavo Baiano, da cidade de Santo Antônio de Jesus, Almir Côrtes é um multi-instrumentista especializado em cordas dedilhadas, como violão, bandolim, violas e guitarras. Com carreira internacional, apresenta-se nos Estados Unidos desde 2010, representando o Brasil em eventos como o Latin Music and Culture Celebration (Berklee College of Music), Mandolin Symposium e New England Choro Camp. Formado em violão pela UFBA, é mestre e doutor em Performance Musical pela UNICAMP, com pesquisas sobre Jacob do Bandolim e improvisação na música brasileira. Com seis álbuns lançados, já se apresentou em palcos do Brasil, Estados Unidos, Europa, Cuba, Argentina e Chile, em festivais como Sesc Brasil Instrumental, California Brazil Camp e Lotus World Music & Arts Festival. Integrou a Orquestra Filarmônica de Violas, foi artista visitante na Indiana University e na San Francisco State University, e dividiu o palco com nomes como Roberto Mendes, Guinga, Armandinho, Anat Cohen, Mike Marshall e David Grisman. Atualmente, é professor de Música Popular no Instituto Villa-Lobos da UNIRIO, onde coordena a Orquestra de Cordas Dedilhadas. Desde setembro de 2024, atua em Colaboração Técnica Docente no CECULT/UFRB, em Santo Amaro, Bahia. 




Beatriz Alessio

Beatriz Alessio é uma pianista de intensa atividade concertística e pedagógica. Professora da Universidade Federal da Bahia (UFBA) desde 2011, é também colaboradora em várias instituições de ensino da América Latina. Inquieta, possui ampla atuação universitária, tanto na extensão como na pesquisa. coordenando projetos que vão desde investigações sobre a atuação profissional do pianista, atividades de difusão da música para piano de concerto – com o grupo Soteropianistas, formado por seu alunos - até a difusão da Escola Russa de piano para crianças a partir de 6 anos. Desde 2014 é pianista do Quarteto Metamorfosis, hoje grupo estável da UFBA. O conjunto desenvolve uma importante atividade de divulgação do repertório universal , além de obras de autores locais, escritas especialmente. O Metamorfosis já realizou 4 turnês na América Latina e duas turnês europeias. Desde muito jovem dedica-se à música contemporânea e brasileira, tendo executado diversos registros de música solo e camerística do século XXI. Estudou profundamente a obra de Gilberto Mendes em vários anos de pesquisa sob a orientação direta do compositor, trabalho que resultou em numerosos recitais e gravações, entre elas a primeira gravação mundial dos Estudos para piano de Mendes para o selo italiano CUT Records. Natural de Santos, SP, Beatriz Alessio estudou em sua cidade natal com Marilena Rossi e diplomou-se na escola musical Henrique Oswald. Em São Paulo, estudou com José Eduardo Martins e Beatriz Balzi, graduando-se e obtendo título de Mestre em Piano pela USP. Por três anos aperfeiçoou-se na Universidad Nacional de San Juan, Argentina, na classe do destacado professor, pianista e compositor Miguel Angel Scebba. Agraciada com as Bolsas CAPES e FAPERJ concluiu seu Doutorado en Práticas Interpretativas em 2014 na Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO), sob a orientação de Lucia Barrenechea e Eduardo Monteiro.

Caio Brandão

O artista baiano Caio Brandão, oriundo da cidade baixa (Salvador -Ba), músico e compositor, há mais de uma década se dedica a desenvolver uma linguagem musical vanguardista através de suas composições e estilo de tocar por meio da influência de ritmos brasileiros como samba baiano, de João Gilberto, jazz, bossa nova, batuque, e cantiga popular de maneira orgânica e experimental, baião, forró.  Egresso do curso de música popular pela UFBA, se dedica a pesquisar sobre etnomusicologia nas horas vagas, visitando museus, terreiros e rodas de choro. Ao lado de Sebastian Notini, atuou como produtor musical de Thiago Pondé no single Delírio desvão (https://www.youtube.com/watch? v=BqEGYolW8og), lançado pela Ajabu Records. O artista baiano Caio Brandão, participou do Festival da prefeitura de salvador MUSA 2017, ganhou o prêmio, na ocasião(na categoria melhor música com letra), com a canção Delírio desvão, tocando com o ilustríssimo Ivan Sacerdote num duo de violão e clarinete. Essa canção também foi gravada por Thiago Pondé um dos fundadores e idealizadores da cena Tropifágica. Caio é cofundador do coletivo PANGEA, onde teve importante atuação cultural , principalmente em 2017, 2018 na Freedom soul (cidade baixa), casa cultural que tem curadoria de DJ Leandro vitrola. Foi integrante do Regional Massaranduba, de choro e instrumental de forró, faz parte da banda base da Roda de Choro do Batatinha, e faz parte do núcleo da roda de Choro da Escola de música da Universidade federal da Bahia  ( EMUS- UFBA), onde é formando no curso de Bacharel em música popular, e realiza um projeto de roda didática nas terças e a roda de choro aberta, para a comunidade, servidores , estudantes.


Camile Bueno
Camile Bueno, flautista e professora, desenvolve pesquisa acadêmica na UFBA e atua em projetos ligados à música instrumental, ao choro e à educação musical. Flautista no regional de choro e samba Tico Tico no Dendê e participante do núcleo de choro da UFBA.

Celso Benedito  

Possui Bacharelado em Música pela Faculdade Mozarteum de São Paulo (1999); Mestrado em Musicologia pela Universidade de São Paulo (2005); e Doutorado em Música pela Universidade Federal da Bahia (2010). Atualmente é professor adjunto (Trompa) da Universidade Federal da Bahia/UFBA e regente da Filarmônica UFBA. Integra o grupo de música antiga da USP como especialista em trompa do período Clássico. Atua principalmente nos seguintes temas: instrumentista, professor, educação musical, bandas de música, performance e prática de conjunto.



Clara Solano

Clara Solano é instrumentista, cantora, fotógrafa e educadora musical baiana. Nascida em Salvador e criada na Chapada Diamantina, a multiartista atualmente se dedica ao curso de Música Popular na UFBA — onde estuda flauta transversal — e aos trabalhos de Fotografia Humanizada. Em sua musicalidade, Clara traz elementos da cultura popular nordestina, MPB e percussão corporal.



Choro da Feira

Formado em 2023, o grupo é composto pelos instrumentistas Lio Silva (cavaquinho), Peu Queiroz (pandeiro), Rogério Ferrer (acordeon) e Antonio Neves (saxofone, flauta e cavaquinho base). A proposta do coletivo é a valorização e difusão do choro como expressão musical brasileira de grande relevância histórica, estética e cultural. A escolha do nome remete às feiras livres de Feira de Santana, espaços simbólicos que, desde a fundação da cidade, concentram diversidade de produtos, saberes populares, afetividades e tradições. É a partir dessa metáfora da feira — enquanto lugar de encontros e trocas — que o grupo constrói sua identidade sonora: uma confluência de timbres, composições e estilos que dialogam com as múltiplas vertentes do choro. Além de interpretar repertórios consagrados, o grupo também se dedica à valorização da memória de mestres do gênero, incluindo compositores locais cujas contribuições ainda são pouco difundidas no cenário nacional. Assim, a proposta se insere em um movimento de resistência e continuidade do choro como linguagem viva e em constante transformação. Em 2024, o grupo realizou o projeto Roda de Choro, contribuindo para a formação de público e o fortalecimento da cena local. Em 2025, dá continuidade ao projeto Quintas do Choro, mantendo ativa a circulação do gênero na cidade de Feira de Santana.





Débora Guimarães 
Doutora em Estudos Étnicos e Africanos pela UFBA com o trabalho sobre a orquestra de músicos negros, Os Brasilian Boys, em Salvador-Ba , na década de 1940. Fez parte da 1ª geração de alunas de Mestre Cacau do Pandeiro e como percussionista e pandeirista já se apresentou: na banda de fanfarra Sabor de Cacau em festas comemorativas da cidade (Festa do Senhor do Bonfim, Carnaval e Iemanjá) e inaugurações (praças e largos), sob a coordenação de Carlos Lázaro da Cruz(Cacau do Pandeiro). Participou de diversos grupos de choro como: ZBRASIL, Oráculo de Delfos (com músicas e arranjos do maestro Fred Dantas), Bem-te-vi e os Atrevidos, Trio Tangará entre outros, e atualmente é integrante do Choro&Bossa, 4trevidos no Choro, Choromania e do Gente do Choro, sendo estes dois últimos considerados como grupos de chorinho tradicionais da cidade.



Duo Encanto Brasileiro 
Camile Bueno (flauta) e Caio Brandão (violão).


Fábio Pereira
Iniciou seus estudos  musicais aos 12 anos em Campinas SP,  na Igreja Assembleia de Deus. Participou do Projeto UNIBANDA (Projeto de Bandas de Música da UNICAMP), onde foi aluno do Professor Nivaldo Orsi (OSESP). Participou do  Festival de Campos do Jordão 2003 (NUCLEO DE BANDA SINFÔNICA), sob orientação do Professor Joel Barbosa (UFBA). Estudou clarinete na EMESP, sob orientação do professor Edmilson Nery. Licenciado pela UNINCOR (MG) e Bacharelado em Música pela UNISANTANA (SP), atualmente curso o Mestrado Profissional no PPGPROM-UFBA sob orientação do Prof. Pedro Robatto, com pesquisa temática sobre Nabor Pires Camargo, clarinetista,  professor e compositor brasileiro de Indaiatuba - SP.

Gabriela Machado

Flautista, educadora e compositora atuante na área popular e erudita. Após três décadas como instrumentista, a artista lança, em 2024, seu primeiro projeto autoral, intitulado “Equilibrando no Acupe”, onde assina as composições, os arranjos e a produção musical. A concepção musical deste trabalho é orientada pela mescla de sonoridades da flauta popular e a experiência sinfônica da compositora. O álbum encontra-se disponível nas principais plataformas de streaming. Desde 2022 é doutoranda na Universidade Federal da Bahia com tema voltado para a utilização da criatividade em práticas coletivas, integra o Núcleo de Choro da Escola de Música da UFBA, desde 2023, onde desenvolve práticas didáticas como as Oficinas de Choro e Roda didática. Concluiu, em 2019, o mestrado pela UNICAMP, com tema relacionado ao choro “Qual linha guia este choro? - propostas de inflexões e articulações nas melodias dos choros, polcas, schottischs, maxixes e choros-sambados- a partir de sua estrutura rítmica”. Compõe o grupo Câmaranóva, composto por 16 instrumentistas, idealizado pelo compositor e arranjador Felipe Senna, com lançamento dos álbuns “Overture”, em 2024 (Proac/SP 2023), “Câmara Brasileira”, em 2023 e a produção de 8 Minidocs (hospedados no YouTube) com composições de Léa Freire, Silvia Góes, Felipe Senna, Filó Machado, Arismar do Espírito Santo, Amilton Godoy, Edu Ribeiro e Douglas Braga (Proac/SP 2019). Participou, em 2023 da gravação do CD “DDG 19” da compositora Débora Gurgel (Proac/SP 2022). Atua nos grupos instrumentais com repertório de música brasileira: Quintal de Fulô e Choro de Bola. Participou do Choronas, grupo no qual foi solista durante 19 anos com três CDs gravados (Atraente/2000, Choronas Convida/2004 e O Brasil toca Choro/2008) e do Quarteto Quadrantes com dois CDs gravados (Passos Largos, 2013 e Sinuosa, 2016). Participou do AmplifyHer Brasil, um projeto piloto de mapeamento da produção das mulheres musicistas no Brasil, uma parceria da University Manchester Metropolitan, University Napier Edinburgh e Universidade de São Paulo.  Foi convidada para o Unimúsica 2020 organizado pela Difusão Cultural - UFGRS com o tema “Forrobodó – Quando elas tocam” e o IX Enecim - UFG com o tema “Mulheres e os grupos instrumentais”. Ganhou o prêmio “Estímulo para Jovens Solistas” da Secretaria de Cultura (SP) e foi contemplada com os projetos “Elementos Populares na Música Erudita” - Duo flauta e violão (PAC/SP 27) e “Música Instrumental Brasileira nas Escolas – Show Pedagógico”, (LINC/SP) com o grupo Choronas. Na área sinfônica participou de várias orquestras: Sinfônica de Santo André, Sinfônica de Santos, “Sinfonia Cultura” da Rádio e Televisão Cultura de São Paulo e por último, Banda Sinfônica do Estado de São Paulo.



Iago Garcia
É saxofonista e cursa o Bacharelado em Saxofone pela UFBA, na classe do Prof. Rowney Scott.

 
Jarder Jardineiro
Jarder Jardineiro iniciou seus estudos na Filarmônica Nossa Senhora Imaculada Conceição, Macaúbas-BA, onde atuou como clarinetista. Após se mudar para Salvador, ingressou no Curso de Bacharelado em Instrumento da Escola de Música da UFBA, onde é graduando e faz parte da Filarmônica UFBA e da Orquestra Sinfônica da UFBA. Integra também a Oficina de Frevos e Dobrados do maestro Fred Dantas. Fez parte da Orquestra Juvenil da Bahia e da Castro Alves, do programa NEOJIBA. Concomitantemente, é clarinetista do grupo Ternoar, com o qual foi premiado no 2° Festival de Verão do Campos de Jordão. Além disso, realiza pesquisas e é membro do Núcleo de Choro da EMUS-UFBA, tendo atuado na organização do 1° Encontro de Choro da EMUS-UFBA. Participa do corpo artístico da Roda de Choro Batatinha. Vale destacar também sua participação no 3° Encontro de Clarinetista de Paraíba, Festival de Música de Penedo-AL, FIMUCA da UFRN, 1° Festival Internacional de Clarineta da Bahia, e 1° Encontro de Choro da UFBA.



Jéssica Albuquerque

Jéssica é bacharel em Música pela UNESP e tem uma trajetória marcada por importantes conquistas e experiências. Como contrabaixista da OJESP, participou de turnês internacionais, gravações de CDs e também atuou como chefe de naipe. Foi premiada no Concurso Nacional de Cordas Paulo Bosísio (2013), foi finalista do Concurso Jovens Solistas da Osesp (2017) e conquistou um prêmio no I Concurso Ligia Amadio para Mulheres Solistas (2024). Sua formação musical começou no Instituto Baccarelli, onde estudou por quatro anos com os professores Alexandre Rosa e Sérgio de Oliveira. Integrando a Sinfônica de Heliópolis, participou de turnês nacionais e internacionais. Jéssica também participou de festivais renomados, como o Festival de Campos do Jordão, Música nas Montanhas (Poços de Caldas) e o Beethovenfest (Bonn, Alemanha). Entre 2012 e 2016, estudou na EMESP, onde integrou a OJESP, e, em 2016, ingressou na Academia de Música da Osesp, sob a orientação de Ana Valéria Poles. Durante esse período, apresentou-se com a orquestra como academista e, posteriormente, como musicista convidada (2022). Jéssica também atuou como professora no IV e V FECAM (Festival Camerata) em Indaiatuba (2022 e 2024). Atualmente, é contrabaixista da OSBA e da OSUFBA, além de estar cursando o mestrado na UFBA.


Joel Barbosa 
Iniciou na Banda da Guarda Mirim de Piracicaba, SP. Graduou-se em clarineta pelo Conservatório Dramático e Musical Dr. Carlos de Campos de Tatuí, SP. Obteve os graus de bacharel em clarineta pela Universidade Estadual de Campinas (1989) e de mestrado (MM) e doutorado (DMA), também neste instrumento, pela University of Washington em 1992 e 1994, respectivamente. Atualmente é professor titular de clarineta da Escola de Música da Universidade Federal da Bahia. Atua como professor dos cursos de mestrado e doutorado desta Escola, com trabalhos nos seguintes temas: clarineta, banda, ensino em grupo e método de banda. Além disso, desenvolve trabalhos de ensino de instrumentos para formação de bandas em comunidades. Tem atuado como clarinetista e regente de banda em diversos grupos e festivais. Foi membro da comissão de Community Music Activities da International Society for Music Education (ISME).


Jose Danilo Carrasco Martinez
Bacharel em Música Popular pela UFBA (2023). Fez intercâmbio pelo convênio Bilateral entra a UFBA e a Universidade Alfonso X El Sábio, no curso superior de Interpretação em Música Moderna e Jazz (2018/19). É trombonista e contramestre da Filarmônica 1o de Maio de Nordeste de Amaralina, músico e produtor de diferentes grupos de Música Popular em Salvador, tais como Orquestras de Baile, Big Band, Bandas de Reggae, Salsa, Black Music, Forró e Samba. Desenvolve atividades profissionais como músico, trombonista e pesquisador em manifestações diaspóricas nas linguagens do Choro e Jazz. 



Julio Caldas
Multi-instrumentista, produtor e pesquisador de cordas dedilhadas, Júlio Caldas vem se consolidando como uma das figuras mais inquietas e inovadoras da música instrumental brasileira. Dedicado à pesquisa aprofundada do choro, o artista investiga as possibilidades sonoras e estéticas de instrumentos como o bandolim, o cavaquinho, o violão tenor e o violão de sete cordas — sempre com a proposta de unir tradição e experimentação. Um dos diferenciais de sua abordagem é o protagonismo dado à guitarra baiana no contexto do choro. Instrumento tipicamente associado ao carnaval e à música elétrica baiana, a guitarra baiana ganha, nas mãos de Júlio, novos contornos ao dialogar com as linguagens melódicas e rítmicas do choro, como se observa no disco Julio Caldas e Choro Rock – Circuito Guitarra Baiana. O projeto é resultado de anos de pesquisa que investigam o uso da guitarra baiana como instrumento solista fora do circuito carnavalesco, propondo novas leituras e possibilidades expressivas. Além de seu trabalho autoral, Júlio Caldas é idealizador e produtor da Mostra de Guitarra Baiana, do Circuito de Guitarra Baiana e do Trio de Guitarra Baiana — iniciativas que contribuem para o reconhecimento e a valorização do instrumento no cenário instrumental brasileiro. Com uma carreira marcada por colaborações com grandes nomes da música nacional — como Beth Carvalho, Caetano Veloso, Gilberto Gil, Maria Bethânia, Pepeu Gomes e Danilo Caymmi — e por prêmios como o Troféu Dodô e Osmar, Júlio alia a experiência prática à investigação teórica. Foi também indicado ao Troféu Caymmi e finalista do Festival de Música Educadora FM. Ao longo de sua trajetória, o artista lançou álbuns que transitam por diversos gêneros, mas é na pesquisa do choro que atualmente concentra seu foco, buscando ampliar os horizontes desse gênero tradicional com novas timbragens e interpretações.



Leandro Oliveira (Tigrão)
Natural de Piracicaba – SP, Leandro Oliveira (Tigrão) é formado pelo Conservatório Dramático e Musical de Tatuí, possui Bacharelado em Flauta Transversal pela Universidade Estadual Paulista (Unesp) e é mestrando em Flauta Transversal pela Universidade Federal da Bahia (UFBA). Foi vencedor de importantes concursos nacionais, entre os quais: Concurso de Interpretação de Música Brasileira — Centro de Música Brasileira (2009); Concurso Nacional de Jovens Flautistas — ABRAF (2010) e Prêmio Nabor Pires de Camargo — (2013 e 2017). Leandro já viajou o mundo mostrando seu trabalho com a flauta transversal. Em 2010, com a Orquestra Sinfônica Heliópolis, fez sua primeira turnê internacional tocando na Alemanha, Holanda e Inglaterra. Em 2014, 2015 e 2016, viajou novamente para a Europa com o grupo de choro “Dois por Quatro”, para tocar e dar workshops de música brasileira em países como Alemanha, Holanda, Inglaterra, França e Rússia. Possui um trabalho significativo no choro brasileiro; integrou diversas rodas em São Paulo e tocou junto a grandes nomes do gênero como Izaías Bueno, Toninho Carrasqueira, Alessandro Penezzi, Edmilson Capelupi, Luizinho 7 Cordas, entre outros. Gravou com vários artistas e participou de programas de televisão como o Sr. Brasil e o Brasil Toca Choro (TV Cultura). Nos últimos anos, radicado em Salvador – BA, Tigrão tem se dedicado bastante à composição. Sua trajetória, intensamente ligada ao choro e ao estudo da flauta transversal, faz com que suas composições tenham este tempero de música brasileira e uma certa busca pela exploração dos limites do instrumento.



Maria Theresa (Teca) Gondim
Maria Thereza (Teca) Gondim – pianista, natural de Salvador-BA. É professora da Escola de Música da UFBA desde 1995, onde ocupa atualmente o cargo de vice-direção. Graduada em piano pela EMUS- UFBA, sob a orientação do prof. Paulo Gondim, seu pai, onde também fez especialização e mestrado sob orientação das Dras. Elizabeth Rangel e Diana Santiago. É doutora em piano pela Universidade de Alabama, sob orientação de Amanda Penick. Especializou-se na música para piano do início do século XX, em especial a obra de sua avó paterna, a pianista e compositora cearense Maria de Lourdes Gondim.


Paulo Vitor Araújo
Natural de Salvador, Bahia, Paulo Vítor Araújo começou a tocar violino no programa NEOJIBA, onde atuou como integrante e monitor, passando pelas orquestras Castro Alves e 2 de Julho. Inserido no mundo da música de concerto, nutria gosto pela música popular, porém o primeiro contato com o violino neste contexto veio através do violinista e professor Guilherme Pimenta, ao participar de um curso sobre o tema com o mesmo. Atualmente, Paulo cursa bacharelado em instrumento na Universidade Federal da Bahia, na classe do professor Me. Marco Catto, participa dos concertos da Orquestra Sinfônica da UFBA e de apresentações de música de câmara. Em 2023 passou a frequentar as oficinas e rodas de choro organizadas pelo Núcleo de Choro da UFBA e em 2024 as rodas de choro do Bar Batatinha.



Pedro Acosta

Pedro Fernando Acosta da Rosa é Professor Adjunto da Universidade Federal da Bahia, músico, poeta, compositor, pagodeiro, sambista, etnomusicólogo. Foi produtor cultural do Ponto de Cultura Campo da Tuca, pesquisador da cena funk em Porto Alegre e das lutas dos Movimentos Sociais Negros no sul do Brasil. Tem Licenciatura em Música pelo Centro Universitário Metodista (2011), Especialização em Musica Universidade Feevale-Novo Hamburgo (2015), Mestrado em Música pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul-UFRGS (2016), Doutorado em Música pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (2020) e Pós- doutorado em Música pela Universidade em Federal da Paraíba (2022). Foi professor de música da Secretaria Municipal da Educação de Porto Alegre (SMED) (2014-2024) e da Secretaria Estadual da Educação do Rio Grande do Sul (SEDUC) entre 2012-2024. Tem experiência na área de Artes, com ênfase em Música atuando principalmente nos seguintes temas: Educação para Relações Étnico- Raciais (ERER), Etnomusicologia e Educação Musical. Atualmente é Presidente da Associação Brasileira de Etnomusicologia Gestão (2022-2026); representa o ICTMD (International Council for Traditional Music anda Dance) no Brasil; faz parte dos grupos de pesquisas: GEAD (Grupo de Estudos de Antropologia e Deficiência); ETNOMUS UFRGS (Núcleo de Etnomusicologia da UFRGS), que visa contribuir para o estudo do patrimônio musical brasileiro e latino-americano, especialmente do chamado Cone Sul; Colaborador do GEM (Grupo de Estudos Musicais) da UFRGS; e Coordenador do Coletivo de Etnomusicologia Negra e professor do Programa de Pós- Graduação em Música da UFBA. Currículo Lattes:
http://lattes.cnpq.br/5981702712146724

Rodrigo Picolé

Rodrigo ‘Picolé’ é percussionista belo-horizontino, radicado na cidade de Salvador.Estudou com importantes musicistas brasileiros e estrangeiros, como Stefon Harris, Mike Mainieri, Iuri Passos, Santiago Reyther, Márcio Bahia, Cliff Korman e André ‘Limão’ Queiroz. Graduado em Música Popular pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) é doutor em Música pela Universidade Federal da Bahia (UFBA) e cursou o mestrado na Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO). Atualmente leciona percussão na Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB), onde desenvolve diversos projetos de pesquisa e performance sobre a música popular. Em 2016 gravou “FEIRA”, disco de estreia do grupo mineiro Assanhado Quarteto – do qual é fundador e integrante desde 2011 –, lançado e apresentado em diversas cidades do Brasil e também no exterior. Realizou concertos e apresentações em cidades diversas, como Paris, Lisboa, Nova Iorque, Melbourne, Sydney, Rio de Janeiro, São Paulo, Belo Horizonte, Belém, Salvador, entre outras. Ministrou workshops e masterclasses nas universidades de Melbourne, Monash, Universidad de la República Uruguay e UNESP. Atualmente integra também o duo Queindá?, com a musicista Aline Gonçalves, e atua, também em duo, com a pianista Aline Falcão.


Suzana Kato

Natural de São Paulo, Suzana Kato iniciou seus estudos de violoncelo com Ângela Ferrari e graduou-se na Faculdade Santa Marcelina, sob a orientação de Ricardo Fukuda. Como bolsista da CAPES, obteve o título de mestre em 1995, pela City University of New York - Queens College, onde estudou com David Geber e Barbara Mellow. Em 2003 foi contemplada com uma bolsa de especialização da Fundação Vitae, tendo como orientador o Professor Robert Suetholz (ECA-USP). Em 2004, assumiu o cargo de professora de violoncelo na Universidade Federal da Bahia (UFBA), onde concluiu seu doutorado em Execução Musical em 2010. Como camerista, atuou ao lado de renomados artistas, como Aurèle Nicolet, Maria João Pires, Gyula Stuller, Miriam Fried, Paul Biss, Emmanuele Baldini, Benoît Willmann, entre outros. Atualmente, é integrante do Quarteto Metamorfosis e do Grupo de Intérpretes Musicais da Bahia, além de coordenar o Grupo de Violoncelos da UFBA. Foi integrante da Orquestra Sinfônica da Bahia, onde ocupou o cargo de violoncelista principal de 2007 a 2010.


Tadeu Maciel

Tadeu Maciel,  percussionista, graduando em Licenciatura em Música na Universidade Federal da Bahia, membro fundador do Regional Massaranduba e do Conexão Choro, ambos grupos soteropolitanos e do Núcleo de Choro da Escola de Música da UFBA. Além dos grupos citados, atua como pandeirista freelancer, acompanhando artistas e grupos locais.

Washington Oliveira 
Washington Oliveira, cavaquinista e professor de música, mestre em Práticas Interpretativas (UFBA) e mestrando em Educação Musical ( UFBA). Estudou na Escola Portátil de Choro, tocou no Grupo os Ingênuos, Gente do Choro e Conexão Choro. Professor de Educação Musical da prefeitura de Dias D'Ávila e de Cavaquinho da Escola Estadual Manoel Novaes. Um dos Fundadores do Núcleo de Choro da UFBA. Desenvolve um trabalho voltado para o cavaquinho no choro e está finalizando o seu primeiro álbum autoral intitulado "Paixão Pelo Choro".


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